segunda-feira, 22 de agosto de 2011

A Educação e cultura no mundo medieval




Educação e cultura no mundo medieval

A Idade Média foi taxada pelos iluministas de “idade das trevas” e o regime absolutista foi ficou conhecido como ancien regime, quer dizer antigo regime em FrancêsEsses apelidos forma inventados por conta de um entendimento comum dos iluministas ao conceberem que a Idade Média foi um período de estagnação educacional e cultural.


A Idade Média também foi à época da consolidação da religião cristã e da igreja como detentora absoluta do poder político e econômico. Por essa época houve alguns avanços nos estudos lingüísticos, de certa forma o medievo foi um período de claro-escuros, de transformações de grande importância que aconteciam em decorrência de uma ideologia cristã convincente e uma instituição eclesiástica poderosíssima.


A Europa traçou um longo caminho de formação juntamente com o cristianismo e a Igreja, assim com a sua cultura. A cultura da Europa foi de fato embasada nos costumes cristianizadores, onde a igreja que representava o Deus onipotente, onisciente e onipresente e detentor de todo poder nos céus e na terra (incluindo o poder de castigar) comandava através de dogmas e o que seus ensinadores apregoassem.


A educação que era usada de acordo com as conveniências do clero católico deixara um legado registrado até os dias atuais, trata-se do habito de se ter um professor que leciona a uma classe diversa de alunos, além disso, há tambem o costume de se ensinar latim e o ensino gramatical e retórico da língua tambem vem daquele período.


Um campo gramatical que foi amplamente difundido naquela época é o do imaginário e que foi estruturado a partir do valor religioso e que é ligado a uma imagem do mundo como uma ordem que expõe duas ramificações do imaginário: um aristocrático, veiculado pelo livro e pela misticidade e um popular: veiculado pela palavra e pelo rito.


O grande valor que a Idade Média dá a ideologia no processo educativo e por aquele período fortemente ligado a religiosidade dando a sociedade medieval um pensamento assentado sobre uma visão surpesticiosa do mundo, apesar de seus avanços, reclamada pela igreja.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Debate sobre o ensino da língua portuguesa


No dia 24 de maio de 2011, o programa Observatório da Imprensa exibiu um debate interessante. Participaram do debate o Prof. Sérgio Nogueira Duarte da Silva, que é Licenciado em Língua Portuguesa e Língua Espanhola pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Mestre em Língua Portuguesa pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Também, o Prof. Deonísio da Silva, que é Licenciado em Letras pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, Mestre em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Doutor em Literatura Brasileira pela Universidade de São Paulo. Ainda o Prof. Marcos Bagno, que é Graduado em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco e Mestre em Linguística pela mesma instituição. É Doutor em Filologia Românica e Língua Portuguesa pela Universidade de São Paulo. Enquanto os outros dois se encontravam no estúdio do programa no Rio de Janeiro, este último falou de Brasília, da UNB.


O Prof. Sérgio Nogueira falou sobre seus 40 anos de magistério em escolas de ensino fundamental, médio e universidades. Falou que conhece a variação linguística(bem como todos os demais professores) mas que o aluno precisa se apropriar do conhecimento da língua padrão. Completando o que fora dito anteriormente, o Prof. Deonísio da Silva lembrou que Machado de Assis, sendo mulato, epilético, gago não se deu por vencido e apropriou-se da língua padrão tornando-se um mestre reconhecido não apenas no Brasil.

De sua comodidade na UNB, Marcos Bagno falou em variação linguística todo o tempo e disse que entre os 40 membros da Academia Brasileira de Letras e os 4.000 membros da Associação Brasileira de Linguística(ABRALIN), ele prefere aos últimos. O curioso no discurso de Bagno é nunca se referir à Academia Brasileira de Filologia.

O Prof. Sérgio Nogueira falou que o desrespeito que alguns "doutores" têm pelos professores de língua portuguesa é incoerente porque a linguística faz parte do preparo destes professores, motivo pelo qual não se pode afirmar que eles desconheçam o assunto em questão. Apenas sabem que o aluno precisa aprender a língua padrão. Os tais "doutores" defendendo a variação linguística e repudiando a Gramática Normativa se posicionam como donos da verdade.

O debate foi interessante e mostrou o quanto precisamos ouvir os dois lados da questão.

De volta às Aulas!!!!!

Bem Gente Após um longo período de repouso e sem fazer nada kkkk,
estarei voltando a postar no blog. estamos na ativa pra mais um semestre letivo e
 espero contribuir no conhecimento do Português em sua Gramática,
abraços!!!!